Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Marina Rodrigues de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151885
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Resumo: |
A espécie Rhipicephalus sanguineus s. l., mais conhecida como “carrapato do cão”, possui uma grande importância médico-veterinária, não só por espoliar seus hospedeiros, mas também por ser um potencial vetor de agentes patogênicos. O sucesso biológico desses ectoparasitas deve-se à produção de uma saliva complexa produzida pelas glândulas salivares, cujos compostos são capazes de modular o sistema imune inflamatório e hemostático dos hospedeiros. No entanto, mesmo com o conhecimento adquirido sobre o potencial da saliva no sistema imune-inflamatório dos hospedeiros, pouco se estudou sobre os mecanismos de ação dos extratos glandulares nessa resposta, e as alterações morfofisiológicas envolvidas. Desta forma, o presente projeto propôs a análise dos efeitos in vitro de extratos de glândulas salivares de fêmeas de carrapatos R. sanguineus s. l. com 2 e 4 dias de alimentação (EG2 e EG4) sobre macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c e células da linhagem J774, observando possíveis variações na atividade e na morfofisiologia destas células em função das diferentes exposições ao extrato. Os resultados demonstraram que apenas a concentração de 4 µg/mL do extrato EG2 apresentou citotoxicidade sobre células da linhagem J774 quando expostas por 48 horas; as concentrações de 4 e 2 µg/mL de ambos os extratos estimularam perfis pró inflamatórios em macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c; a concentração de 2 µg/mL no tempo de 48 horas de exposição e 1 µg/mL no de 24 horas de exposição do EG2 e as concentrações 2 e 1 µg/mL o EG4 em 48 horas de exposição também estimularam atividade pró-inflamatória de células da linhagem J774; as demais concentrações dos extratos EG2 e EG4 tiveram atividade imunomodulatória sobre ambas linhagens, como demonstrado pela diminuição de liberação de NO, concomitante com a diminuição da secreção de citocinas pró-inflamatórias (IL2, IL-6 e TNF-α), aumento da síntese de IL-10, e confirmada pela análise morfológica sob microscopia de luz e varredura. |