A vocação construtiva na Arte Sul-Americana: os cinéticos venezuelanos e os concretos paulistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Paula Carolina Neubauer da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86899
Resumo: A presente pesquisa justifica-se pela escassez de estudos contrapondo as práticas artísticas dos cinéticos venezuelanos às dos concretos paulistas, ainda que os dois movimentos tenham sido contemporâneos e influenciado fortemente a produção artística em seus respectivos países. A pesquisa foi feita por meio de levantamento bibliográfico, trabalhos acadêmicos, artigos e catálogos de exposições relacionadas ao tema. Foi elaborada de forma comparativa, buscando identificar fontes de referência e bibliografia específica com o objetivo de estabelecer as influências construtivas européias pertinentes à produção da arte concreta no Brasil e à arte cinética na Venezuela durante a década de 1950. Assim, são exploradas as similaridades entre os movimentos, partindo-se, para tanto, de suas raízes construtivas, para chegar às suas respectivas particularidades. Delimita-se o escopo da presente pesquisa à obra de três artistas de cada movimento e suas respectivas produções no período em questão. São eles: Luiz Sacilotto, Judith Lauand e Geraldo de Barros, no que tange aos concretos, e Jesús Rafael Soto, Carlos Cruz-Diez e Alejandro Otero em relação aos cinéticos. Apresenta-se o surgimento do concretismo em São Paulo, em volta do Grupo Ruptura sob forte influência das ideias construtivistas defendidas por Waldemar Cordeiro e das tendências abstracionistas no Brasil à época. Paralelamente, explora-se o impacto do grupo Los Disidientes, articulado por Otero e suas repercussões na obra de Soto e Cruz-Diez, bem como o contexto venezuelano desde a ocasião do Manifesto Los Disidentes (1950) até a adoção da abstração no país. Examina-se a convergência dos artistas em Paris durante os anos 1950, o que possibilitou o intercâmbio das experiências de Alejandro Otero, Carlos Cruz-Diez e Jesús Rafael Soto. Da mesma...