Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Kondlatsch, Rafael |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182021
|
Resumo: |
Esse trabalho se propõe a discutir o papel de gatekeeper desempenhado pelo público presente em grupos fechados do Facebook. A pesquisa parte do pressuposto já anotado por teóricos como Pamela Shoemaker, Tim Vos e Jane Singer, entre outros, de que existe na Internet uma ação de gatekeeping em diferentes níveis – dos jornalistas e do público - e de que são os usuários das redes sociais que detêm o poder de potencializar as informações, amplificando o alcance em espaços nos quais jornal e jornalista não têm acesso direto. Para comprovar a tese foi feita análise de conteúdo de matérias compartilhadas pelos usuários de quatro grupos do Facebook em período construído de duas semanas durante o segundo turno da campanha presidencial de 2018. Por conta da notoriedade que as manifestações pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) tiveram na rede, foram escolhidos dois grupos favoráveis e dois contrários ao candidato como recorte. O objetivo foi o de estudar como se dá o controle do conteúdo compartilhado nesses espaços, observando o comportamento dos usuários com relação ao material noticioso produzido por veículos tradicionais e alternativos. Da mesma forma, observar se o jornalismo tem condições de romper o gatekeeping promovido pela bolha dos filtros algorítmicos presente no Facebook por meio da ação de usuários. Entre os resultados encontrados, destaca-se a confirmação do gatekeeping praticado por diferentes atores - humanos e não humanos - presentes nas redes sociais, além da percepção de que público e jornalistas têm visões diferentes em relação aos valores-notícia. |