Avaliação técnica e socioeconômica da produção de cana-de-açúcar na região Oeste de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Koga, Paula Suemy Landi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98746
Resumo: O Estado de São Paulo maior produtor e exportador de cana de açúcar têm a região oeste paulista como fronteira para a expansão da cultura e fortalecimento do setor sucroenergético. O presente trabalho teve como objetivo analisar a expansão da cultura, caracterizar os fornecedores e suas associações, levantar e descrever a tecnologia utilizada, e avaliar economicamente a cultura da cana-de-açúcar no Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Andradina. Os dados foram levantados em 2011 e meados de 2012, através de entrevistas nas Associações, e da aplicação de questionários com 20 fornecedores de cana. Levantou-se que a idade média dos fornecedores era de 50 anos, a maioria possuía ensino médio e superior e era proprietário da terra. A pastagem foi a principal atividade substituída pela cana. O preço obtido pela produção da cana, a falta de capital de giro e o fato da colheita não ser realizada pela usina na época correta foram as principais dificuldades relatados pelo produtores. A AFOCAN e a AFCOP são associações pertencentes ao EDR estudado, que auxiliam os associados de diversas formas. Em relação às características agronômicas da produção de cana de açúcar, a maioria dos fornecedores realiza a calagem e gessagem em anos alternados, e as fórmulas mais utilizadas foram 05-25-20 no plantio, e 20-00-20 na soqueira. A cigarrinha das raízes (Mahanarva fimbriolata), broca da cana (Diatrea saccharalis e D. flavipennella) foram às pragas que causaram maior prejuízo econômico, e a Brachiaria (Brachiaria decumbens) foi relatada como a principal planta daninha. O sistema de colheita mecanizado já é predominante na região, com cana crua e cana queimada, a produtividade média obtida nos 5 cortes foi de 94 t/ha. Em relação a análise econômica, a receita bruta (RB) de todo o ciclo foi de R$ 28.200,00/ha...