Desenvolvimento morfofisiológico da cana-de-açúcar em regime irrigado e sequeiro na zona da mata paraibana.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: FARIAS, Carlos Henrique de Azevedo.
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Campina Grande
Brasil
Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
UFCG
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2689
Resumo: Foi instalado um experimento em uma área experimental da fazenda capim I I , Município de Capim. O experimento foi conduzido em condições de campo com o objetivo de avaliar os efeitos de dois sistemas diferentes de manejo (sequeiro e irrigado) sobre o desenvolvimento da cultura da cana 'SP 79 1011' (Sacharum spp.). O delineamento estatístico utilizado foi de Blocos Casualizados com esquema fatorial (2 x 6) com seis repetições onde os fatores estudados foram o sistema de manejo e o período de coleta das amostragens. Foram avaliados o perfilhamento, número de folhas, a área foliar , o acúmulo de fitomassa seca; o crescimento da cultura foi avaliado através das variáveis de crescimento: taxa de crescimento absoluto e relativo e da taxa de assimilação líquida. Foi realizado um estudo sobre o sistema radicular e determinada a profundidade máxima do mesmo em diferentes estágios. Foram determinados ainda a altura média das plantas, peso de matéria fresca e variáveis tecnológicas (Pol, Brix, Fibra, Pureza e PCC) bem como o rendimento final da cultura. No inicio do ciclo o perfilhamento da cultura foi de 40% menor na área de sequeiro (12 pl/m) que na área irrigada (20 pl/m) caindo a diferença para 35% no final do primeiro ano de cultivo. O número médio de folhas, ao final do ciclo, foi maior na cultura irrigada que na cultura de sequeiro. O índice de área foliar máximo atingido pela cultura irrigada foi de 6,48 aos 171 DAP e 6,33 aos 98 DAP para a cultura de sequeiro. O crescimento da cultura, em relação ao acúmulo de fitomassa seca, foi dividido em quatro fases: I) crescimento lento; II) crescimento rápido; III) estabilização do crescimento e IV) decréscimo no acúmulo de fitomassa seca. A taxa de crescimento absoluto atingiu os valores máximos de 145,1 e 141,9 g.m"2.dia"' aos 246 e 171 DAP para a cultura irrigada e de sequeiro, respectivamente. A TAL alcançou valores de 0,4481 e 0,2241 g.cm"2.dia"' para a cana irrigada e de sequeiro respectivamente. O sistema radicular possui, ao final do ciclo, 76% de sua massa nos primeiros 45 cm de solo e cerca de 80% nos primeiros 60cm. O perfilhamento da cultura foi de fundamental importância para o rendimento final que atingiu 43,83 e 29,26 t/ha para a cana irrigada e de sequeiro, respectivamente.