Estudo energético do bagaço de diferentes variedades de cana-de-açucar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lima, Tamara Martins [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97755
Resumo: As usinas sucroalcooleiras realizam co-geração de energia através da queima do bagaço de cana-de-açúcar obtendo desta forma um grande aproveitamento energético responsável pela diminuição dos custos gerados pela empresa e pela significativa diminuição dos impactos ambientais. Este subproduto tornou-se tão rentável ou até mesmo mais rentável que o açúcar e o álcool, quando produzido em períodos de estiagem, pois estas usinas revendem o excesso de energia para as companhias fornecedoras de eletricidade. Visando este aproveitamento energético obtido nas usinas co-geradoras, este estudo teve como objetivo a determinação do comportamento térmico do bagaço da cana-de-açúcar, empregando diferentes variedades de cana (SP84-2025, RB86-7515, RB85-5536, SP81-3250, SP83-2847 e SP84-1431); a realização da extração e quantificação da lignina, bem como sua caracterização térmica. A caracterização do potencial energético do bagaço e dos elementos que o compõem, foi realizada empregando a técnica de análise térmica, especificamente, a partir da obtenção das curvas termogravimétricas e sua derivada (TG-DTG) e de análise térmica diferencial (DTA). As curvas TG/DTG, obtidas para o bagaço de cana em atmosfera de ar sintético, para as diferentes variedades investigadas, permitiu sugerir que a variedade RB86-7515 apresentou a menor percentagem de poder calorífico, enquanto a SP84-1431 apresentou a maior percentagem. Em relação à extração de lignina, a variedade que produziu maior percentagem de extração foi a RB85-5536, e a que produziu menor percentagem foi a RB81-3250