Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Toledo, Luciana Dias Leal [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151765
|
Resumo: |
O projeto Teletandem Brasil (TELLES, 2006) é um projeto pedagógico e de pesquisa, que se apresenta como uma opção de prática telecolaborativa (O‟DOWD, 2013), e tem como um de seus objetivos proporcionar a aprendizagem de línguas estrangeiras e a aproximação de pessoas que estão distantes geograficamente dentro das instituições de ensino usando, principalmente, ferramentas de videoconferência. O projeto Teletandem tem hoje diferentes modalidades, conforme as oportunidades e necessidades das universidades envolvidas. Nesse contexto, investigamos o uso de vocabulário rico (MALVERN; RICHARDS, 2012) na produção oral de dois aprendizes brasileiros de inglês como língua estrangeira que participaram das sessões de teletandem (TTD) na modalidade institucional integrada (ARANHA; CAVALARI, 2014) em parceria com aprendizes norte-americanos de português. Nosso objetivo é caracterizar as sessões orais de teletandem (SOT) em relação ao uso de vocabulário rico (VR), e descobrir quais características do cenário de aprendizagem (FOUCHER, 2010) mostram-se mais relevantes ao uso de VR nas SOTs. Nosso estudo se caracteriza como uma pesquisa de métodos mistos (DÖRNYEI, 2007), e nosso principal instrumento de coleta de dados é um programa de computador usado para registrar as interações em áudio e vídeo, o Evaer®. Para proceder à análise quantitativa dos dados, transcrevemos as sete SOTs de dois interagentes e submetemos os textos ao programa computacional RANGE, que traça o LFP, ou perfil lexical (LAUFER; NATION, 1995) dos interagentes. O perfil lexical é uma medida de qualidade da linguagem que mostra o percentual de utilização de VR, bem como percentual utilizado de vocabulário básico e intermediário. Os resultados nos apontaram as SOTs que se destacaram quanto à utilização de VR, bem como as ocorrências específicas. Esses dados foram usados na análise qualitativa, em que identificamos as características do cenário de aprendizagem (CA) que se mostraram mais relevantes à produção oral de VR. Para a análise qualitativa, examinamos cada ocorrência de VR e identificamos o tipo de discurso do CA que era predominante no momento de sua ocorrência. Nossos resultados mostraram que as características do CA que foram mais relevantes ao uso de VR foram aquelas relacionadas ao tipo de discurso predominante na SOT, mais especificamente quando havia direcionamento através da tarefa em língua estrangeira. |