Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Mayara Aparecida Ribeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238716
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo registrar, organizar e analisar o vocabulário da escravidão no Período Colonial, a partir da teoria dos campos lexicais, tendo como corpus o Banco de Dados do Dicionário Histórico do Português do Brasil – séculos XVI, XVII e XVIII (DHPB), que se justifica pelo vasto acervo documental e pela variedade tipológica contemplada. Para tanto, percorremos o seguinte caminho metodológico: consultamos o Banco de Dados do DHPB por meio da ferramenta computacional Philologic, a partir de três listas lexicais diferentes referentes à escravidão, presentes em Moura (2004), Paiva (2015) e Almeida (2017). Em seguida, selecionamos os dados linguísticos mediante a identificação das lexias empregadas no corpus para tratar dos negros africanos e afrodescendentes, totalizando duzentos e cinco (205) itens léxicos. Subsequentemente, passamos para a organização do vocabulário, cujas definições foram transcritas dos dicionários Bluteau (1712-1728), Silva (1789), Vieira (1871-1874), Vainfas (2000), Moura (2004), Houaiss e Villar (2009) e Biderman e Murakawa (2021). Na sequência desses procedimentos, com base nos conhecimentos teóricos apresentados por Geckeler (1976), Coseriu (1977), Biderman (1987), Vilela (1994) e Lopes e Rio-Torto (2007), estruturamos as unidades léxicas em oito (08) macrocampos lexicais, a saber: i) Povos escravizados; ii) Negócios de escravos; iii) Condição jurídica; iv) Penas e instrumentos de castigo; v) Serviços e ofícios; vi) Igreja Católica; vii) Cultura afro-brasileira e viii) Culinária. Por fim, analisamos todas as lexias tornando claras as suas relações, de modo a compreender como era organizado o sistema de escravidão no Brasil Colonial. Desta feita, os resultados demonstraram que, mediante o estudo lexical pela perspectiva dos campos lexicais, recorrendo, ademais, ao conhecimento do seu contexto sociocultural, é possível abordar diferentes assuntos de forma articulada, permitindo uma visão geral e mais completa sobre determinado tema. |