Gêneros textuais e telecolaboração: uma investigação da sessão oral de teletandem inicial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Rampazzo, Laura [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150055
Resumo: A presente pesquisa está inserida no contexto de teletandem, um ambiente de aprendizagem virtual e colaborativo, no qual falantes de línguas distintas se encontram semanalmente via ferramentas de comunicação síncrona a fim de aprenderem a língua um do outro (TELLES, 2006). Este estudo ocupa-se da modalidade de teletandem institucional integrado (TTDii) (ARANHA; CAVALARI, 2014), cujas atividades são incorporadas à disciplina de língua estrangeira, avaliadas pelos professores, e complementadas por tarefas previstas e relacionadas às disciplinas. Nosso objetivo geral é a investigação da estrutura retórica dos 15 primeiros minutos da sessão oral de teletandem inicial (SOTi), que, segundo Aranha (2014), é um dos gêneros do sistema de gêneros de TTDii. Selecionamos 10 SOTis realizadas de 2011 a 2014 disponíveis em mp4 no banco de dados descrito em Aranha, Luvizari-Murad e Moreno (2015) e transcrevemos os arquivos. Identificamos os movimentos retóricos presentes nas sessões a fim de verificar se a caracterização de Aranha (2014) se aplica a nosso corpus e relacionamos os movimentos retóricos encontrados aos cenários de aprendizagem (ARANHA; LEONE, 2016) para identificar se eles influenciam a ocorrência de movimentos. Por fim, verificamos se há implicações para a incidência dos movimentos a falta de acesso à SOTi e de conhecimento prévio da estrutura retórica prevista/esperada para a sessão, considerando que a SOTi possa ser um gênero ocluso (SWALES, 1996; LOUDERMILK, 2007). Os resultados demonstram que há a recorrência de movimentos retóricos, embora a caracterização de Aranha (2014) tenha se mostrado parcialmente aplicável a nossos dados. Defendemos ser possível pensar em estruturas retóricas prototípicas da SOTi para cada cenário de aprendizagem. Identificamos ainda que há variação quanto aos passos e organização dos movimentos na sessão. Nossos resultados validam a proposição de Aranha (2014) de que a sessão oral de teletandem inicial seja um gênero que circula no contexto de TTDii.