Utilização sistêmica de estrôncio não radioativo como potencializador da formação óssea em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Scardueli, Cassio Rocha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154293
Resumo: O uso de medicamentos a base de estrôncio tem se tornado notável na prevenção e tratamento de enfermidades relacionadas ao tecido ósseo. Essa notabilidade se dá devido a sua ação conjunta em células distintas e envolvidas na neoformação óssea, osteoblastos e osteoclastos. Devido a seus resultados positivos o estrôncio passou a ser utilizado também como coadjuvante de processos de neoformação óssea, principalmente procedimentos cirúrgicos maxilo-faciais. Sendo assim, este estudo teve como objetivos a avaliação de diferentes compostos, e dosagens a base de estrôncio em procedimentos de osseointegração, enxertia óssea. Para tal, os resultados foram distribuídos em 4 artigos para melhor compreensão. No estudo 1, revisão de literatura, foram analisados estudos que utilizaram estrôncio sistêmico como terapia para processos de osseointegração e enxertia óssea em animais. No estudo 2, osseointegração, foram analisadas diferentes dosagens de ranelato de estrôncio (50 e 625mg), e carbonato/cloreto de estrôncio (30 e 365 mg), administrados sistemicamente, durante o processo de osseointegração. Semelhantemente, o estudo 3 analisou a influência dos mesmos compostos a base de estrôncio em defeitos críticos ósseos em calvarias. E por ultimo, no estudo 4, uma análise relacionada a toxicidade do suplemento foi realizada nas dosagens que obtiveram melhores resultados. Como resultados, os estudos 2 e 3 apresentaram resultados semelhantes e positivos para os suplementos a base de estrôncio nas maiores concentrações (ranelato de estrôncio 625 mg e carbonato/cloreto estrôncio 365mg). Diante dessas posologias, o estudo 4 mostrou a ausência de efeitos danosos para os órgãos envolvidos no metabolismo ósseo. Devido a esses resultados, podemos crer que o estrôncio exerce atividades positivas sobre o tecido ósseo, e novos estudos associando a uma terapia local poderiam indicá-lo como suplementos clínicos.