Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Machado, Callinca Paolla Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7804
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Resumo: |
Com o avanço das pesquisas em biomateriais, tem sido sugerido que a melhor osteocondutividade da hidroxiapatita seria alcançada se o seu cristal estivesse mais próximo da estrutura, tamanho e morfologia da apatita biológica, por isso a hidroxiapatita nanoestruturada (nHA) é de grande interesse atual. Os íons estrôncio são conhecidos por reduzir a reabsorção óssea, induzir a atividade osteoblástica e estimular a formação óssea. O objetivo deste estudo foi avaliar a biocompatibilidade e a osteocondução em defeitos cirúrgicos não críticos preenchidos com esferas de hidroxiapatita nanoestruturada contendo 1% de estrôncio (nSrHA), esferas de hidroxiapatita nanoestruturada estequiométrica (nHA) em comparação ao coágulo (controle). Os biomateriais passaram por caracterização físico-química antes da implantação por difração de raios X (DRX), onde observou-se um aumento na cristalinidade do material, e por espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourrier, onde observouse as bandas típicas da hidroxiapatita e confirmou-se os resultados da DRX. Cinco ovelhas Santa Inês, pesando em média 32 kg, foram anestesiadas e submetidas a três perfurações de 2 mm de diâmetro na face medial da tíbia. Os defeitos cirúrgicos foram preenchidos com coágulo sanguíneo, esferas de nSrHA 1% e esferas de nHA. Após 30 dias as amostras foram trefinadas (4 mm), descalcificadas, processadas para inclusão em parafina e coradas com hematoxilina e eosina (HE) para avaliação histológica com microscopia de luz. Todos os grupos revelaram neoformação óssea da periferia em direção ao centro do defeito, sendo os grupos nHA e nSrHA sem diferenças estatísticas significativas. Presença de discreto infiltrado inflamatório mononuclear em todos os grupos experimentais. Células gigantes do tipo corpo estranho só foram observadas no grupo da HA. Áreas de neoformação óssea foram observadas em íntimo contato com ambos os biomateriais. Na análise por microscopia eletrônica de varredura, foi observado no grupo coágulo neoformação óssea em quase todo defeito e nos grupos nHA e nSrHA mostra a presença de grande quantidade de biomaterial no interior do defeito sem indícios de reabsorção. Na espectroscopia por energia dispersiva foi possível observar em todos os pontos de todos os grupos fósforo e cálcio em grande quantidade. Na microfluorescência de raios X por radiação Síncroton, mostrou a presença de ferro e estrôncio e em menor quantidade de cálcio e zinco no grupo nSrHA e no grupo diáfise observou-se a presença de elementos comuns ao osso maduro, cácio, potássio e estrôncio. De acordo com os resultados obtidos, esferas de nHA e nSrHA 1% são biocompatíveis e apresentam propriedade de osteocondução, mas sem diferença significativa na resposta biológica |