Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Caio Cavassan de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150349
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Resumo: |
A Organização Mundial da Saúde divulgou no final de 2015, através da Joint United Nations Programme on HIV/AIDS, que existem no mundo cerca de 36,7 (34,0 – 39,8) mi-lhões de pessoas infectadas com o vírus da imunodeficiência humana. A partir da escolha do esquema medicamentoso podem surgir potenciais implicações relacionadas à variação da durabilidade da atividade antirretroviral, restauração do sistema imune, dificuldades de ade-são ao regime terapêutico, bem como as possibilidades de aparecimento de resistência às drogas. A compreensão dos aspectos dificultadores da adesão é um passo essencial à melho-ria do manejo terapêutico e para superação das adversidades causadas pela infecção pelo HIV. Os objetivos desse estudo foram caracterizar a adesão à terapia medicamentosa antirre-troviral em indivíduos que vivem com HIV/Aids de um serviço público de ambulatórios do estado de São Paulo/Brasil e avaliar os fatores associados no processo terapêutico, como aspectos socioeconômicos, sintomas depressivos e enfrentamento da doença. Esta tese foi dividida em dois estudo sendo um transversal, que responde questões relacionadas à mensu-ração de adesão à TARV, quais fatores se relacionam à não adesão, presença de sinais de depressão e uso de estratégias de enfrentamento perante o diagnóstico de infecção pelo HIV/aids; o segundo estudo trata-se de estudo do tipo coorte não concorrente, que avaliou o tempo de uso de TARV em função do tempo, associada à mensuração da adesão à TARV. Em ambos os dados foram obtidos por meio de entrevista, recentemente realizada pelo pró-prio pesquisador, com duração de aproximadamente 40 minutos, cujos dados foram estima-dos para todo o período de uso da medicação. Além disso, foi realizada consulta a prontuá-rios médicos e ao sistema de controle logístico de medicamentos (SICLOM). Para avaliar a adesão foi utilizada a adaptação brasileira do "Cuestionario para la Evaluación de la Adhe-sión al Tratamiento Antiretroviral". Os sinais de depressão foram investigados pela escala Beck Depression Index - BDI-II e o enfrentamento por meio do inventário de estratégias de coping de Folkman & Lazarus, adaptado para o português. Foram entrevistados 112 pacien-tes do Serviço de Ambulatórios Especializados de Infectologia “Domingos Alves Meira”, com média de idade de 42±10 anos, sendo predominantes, sexo masculino, baixa escolarida-de e renda, não ter parceiros sexuais fixos, contagem de linfócitos T CD4+ > 500 célu-las/mm3 e carga viral indetectável. Quase 30% dos indivíduos referiram consumos de tabaco e álcool. Dois terços da casuística apresentaram níveis de adesão abaixo do ideal e algum sinal de depressão. Dentre as estratégias de enfrentamento, autocontrole, suporte social, reso-lução de problemas e reavaliação positiva, influenciaram para a melhora da adesão. |