Representações sociais da violência e da indisciplina escolar na imprensa brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Machado Júnior, Luiz Bosco Sardinha [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97538
Resumo: A violência e a indisciplina escolar nas últimas décadas têm recebido crescente atenção no espaço público brasileiro. Diante desta questão, procuramos com esta pesquisa estudar os conteúdos veiculados na grande imprensa a respeito do objeto em questão, tendo como referencial a teoria das representações sociais. Os veículos selecionados foram os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo e a revista semanal de informações Veja, dos quais compilamos os textos relativos à violência e indisciplina escolar publicados nos meses de março e abril de 2011. Os procedimentos metodológicos tiveram como base a análise de conteúdo, complementados por apontamentos de estudos historiográficos sobre imprensa. Incluímos a análise de documento da Secretaria de Educação do Estado de S. Paulo sobre a conduta na escola, que traz a visão governamental sobre o tema. Com o fato que ficou conhecido como “massacre de Realengo” em sete de abril, optamos por dividir a apresentação e discussão de dados em quatro partes, pela significativa diferença entre a cobertura rotineira sobre violência/indisciplina escolar e a cobertura maciça quando da ocasião do fuzilamento escolar no Rio de Janeiro. A primeira parte, com textos veiculados entre primeiro de março e sete de abril, revelam tratamento dos fatos como sendo de “excepcionalidade corriqueira”: atraem a atenção por se tratar de episódios de violência extrema na escola, mas são veiculados como acontecimentos cotidianos. Na segunda parte, apresentamos a cobertura maciça do caso Realengo, caracterizada pela dispersão de informações....