Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Pappa, João Segura [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101531
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar a (in)disciplina e a violência escolar segundo a concepção de professores do ensino fundamental. Busca conhecer que tipos de comportamentos, ocorridos no âmbito escolar, são classificados como indisciplina ou violência. O estudo baseia-se em dados coletados na realidade escolar e na fundamentação teórica, com ênfase na obra de Michel Foucault. Os sujeitos da pesquisa são 10 professores de quinta à oitava série do ensino fundamental de uma escola pública de Maringá, Estado do Paraná, que constituem, neste nível de escolaridade, a totalidade dos professores deste estabelecimento, e são, portanto, ao mesmo tempo, a população e a amostra. O trabalho desenvolve-se durante o ano letivo de 2003. A metodologia adotada é a pesquisa quanti-qualitativa, na abordagem etnográfica. Os procedimentos utilizados são a observação, questionário semi-estruturado, entrevista e análise documental. Os resultados mostram que boa parte dos professores está sem saber o que fazer diante do atual quadro de indisciplina na sala de aula. Sentem-se subjugados, enfraquecidos, acuados por uma parte dos alunos, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e pelo Conselho Tutelar. Embora declarem que a indisciplina não esteja necessariamente relacionada com o desempenho escolar dos alunos indisciplinados, entendem que esses interferem negativamente, tanto no trabalho do professor, quanto no aprendizado dos demais. A maioria acredita que a escola está vivendo uma crise de autoridade e os professores sentem-se subjugados, tentam entender melhor o que está ocorrendo e questionam quais os comportamentos, ou atitudes, que devem adotar diante do atual quadro, querem refletir sobre como pensar o novo e redimensionar as relações de poder. |