Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pimenta, André Céspedes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/251293
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Resumo: |
O álbum A Love Supreme, de 1965, do saxofonista John Coltrane, figura como uma das principais obras musicais modernas, podendo ser compreendida a partir de uma série de referenciais teóricos musicais e historiográficos. Seu disco conjuga um vasto leque de elementos que dão luz a uma série de outros fatores que ocorreram nos Estados Unidos e no mundo desde o começo do século. Esta dissertação buscou situá-lo em meio à contracultura dos anos 1960, com enfoque para os elementos de sua obra que tiveram contribuição e contribuíram para o estabelecimento de um momento de singular efusão social e cultural do Ocidente. A obra marca a passagem da primeira para a segunda metade da década, momento em que o jazz passa por uma série de experimentalismos, ao passo que vê também o nascimento do rock. Neste cenário, Coltrane é uma personagem incontornável. Sua relação com as mais diferentes formas de religiosidade, seu contínuo interesse por sonoridades distintas, seu imperativo de auto renovação e, sobretudo, sua afinidade pelo improviso, o tornaram uma referência imprescindível para as possibilidades que se abriram durante a contracultura. Na pesquisa adiante, buscamos examinar o disco, o campo de forças em que ele estava inserido e quais as possibilidades históricas e materiais para que ele pudesse ser elaborado. |