Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Luperini, Bruno Cesar Ottoboni [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95892
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Resumo: |
A obesidade é uma desordem multifatorial que envolve fatores hereditários, ambiente e estilo de vida, e suas consequências não são apenas sociais ou psicológicas, mas estão também relacionadas à presença de co-morbidades como a hipertensão arterial, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer. Sabe-se, hoje, que há genes relacionados ao peso corporal, embora as relações entre genética e obesidade sejam ainda questões de muito debate. Portanto, o presente estudo teve como objetivos avaliar os níveis de danos no DNA (teste cometa) em linfócitos de pacientes obesas (n=300) e mulheres eutróficas (n=300); a frequência de polimorfismos dos genes FTO (rs9939609) e APM1: 45T/G (rs2241766) e a existência de associação entre essas variantes gênicas e a incidência de lesões genotóxicas nessas populações. Os dados obtidos evidenciaram que as mulheres obesas possuem maiores níveis de lesões primárias no DNA de linfócitos, incluindo purinas e pirimidinas oxidadas, independentemente de seus genótipos para os genes FTO e APM1. A avaliação das variantes do gene FTO mostrou que os genótipos AA e TT foram, respectivamente, mais e menos frequentes nas pacientes obesas do que nas mulheres do grupo controle e que aquelas com a variante AA em ambos os grupos apresentaram maiores níveis de lesões nos DNA. Para o gene APM1, o genótipo TT foi o mais frequente em ambos os grupos, mas as mulheres com as variantes TG+GG foram as que apresentaram níveis mais elevados de lesões genotóxicas. Esses resultados indicaram, portanto, que a obesidade está relacionada a níveis mais altos de lesões genotóxicas em linfócitos de sangue periférico e que o genótipo AA do gene FTO, além de ser mais frequente em mulheres com obesidade mórbida está associado a maiores níveis de danos no DNA, assim como o alelo G do gene APM1. Assim sendo, pode-se... |