Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Dias, Jaqueline Evangelista [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93571
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Resumo: |
O óleo dos frutos da gueroba (Syagrus oleracea Becc.), inédito no mercado, é produzido de forma semi-artesanal pela Associação dos Ipês em parceria com a Articulação Pacari, município de Buriti de Goiás (GO). O objetivo da iniciativa é promover a agrobiodiversidade, gerar renda para agricultores familiares e fortalecer o protagonismo de mulheres na gestão de um empreendimento comunitário. A pesquisa abrangeu os procedimentos para a extração do óleo e a realização de entrevistas semi-estruturadas junto a agricultores familiares, fazendeiros e extrativistas, sobre a palmeira gueroba, seus sistemas tradicionais de cultivo e o manejo utilizado para a coleta de cocos. A palmeira é cultivada principalmente em sistemas tradicionais de quintais, pastagens e guerobais, sendo o sistema de quintal o mais produtivo de frutos. A presença de larvas do besouro Pachymerus nucleorum Fabr. nos frutos pode proporcionar em média 48,30 % de perda da produção, sendo necessária a adoção de técnicas de manejo para a sua coleta e armazenagem. O processamento de 1,0 l de óleo demandou aproximadamente 18,3 horas de mão de obra, sendo 66,11 % do tempo gasto com a retirada manual de amêndoas do endocarpo dos frutos, o que demonstra a necessidade de desenvolvimento de tecnologias apropriadas para a atividade. O rendimento do óleo foi de 32,7 % (m/m) em massa e de 36,0 % (m/mL) em volume, extraído com o uso de prensa elétrica. A cadeia produtiva, na safra 2010/201, gerou renda para 93 pessoas, sendo que as famílias agricultoras pesquisadas obtiveram renda média de R$ 300,00/safra, considerada significativa, pelo fato do coco ser um recurso natural que não estava sendo aproveitado, e principalmente, pela atividade ser realizada na época da seca, quando a produção do leite diminui muito e conseqüentemente a renda... |