Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Carlos Gabriel Sardinha de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194419
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Resumo: |
Nelson Pereira dos Santos foi um cineasta paulistano que marcou a história do cinema brasileiro por produzir filmes com os quais discutiu a realidade social e política do país. Militante do PCB durante os anos 1950, se engajou em importantes movimentos cinematográficos, entre eles o Cinema Novo, conhecido nos anos 1960 por inaugurar uma nova estética e uma nova forma de produção de filmes, consideradas autenticamente nacionais, e por representar a nação e o povo brasileiro com base na crítica às desigualdades sociais do país. A partir de 1964, com a tomada do poder pelas Forças Armadas, o país entrou em um período marcado pela modernização da sociedade e pela violência de Estado, e o Cinema Novo passou a ser considerado um foco de oposição artística e política ao novo governo. Diretor de uma vasta lista de filmes, Santos dirigiu obras em que discutia a identidade do povo brasileiro, entre elas, Vidas Secas (1963), O amuleto de Ogum (1974) e Tenda dos Milagres (1977), tomaram a população e a cultura popular nordestina como representantes do povo e da cultura nacional. A partir dessas três obras, com este estudo procuraremos compreender as variações do modo que o cineasta representou o povo e a cultura popular nordestina, considerando as mudanças sociais, econômicas e políticas do país entre os anos 1960 e 1980. |