De Vidas Secas à Memórias do Cárcere: um percurso de Nelson Pereira dos Santos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Andrade, Ana Paula [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93276
Resumo: Cineasta engajado, Nelson Pereira dos Santos marca a história do cinema nacional como um participante ativo de uma série de movimentos cinematográficos e como um dos mais importantes cineastas do Brasil. Diretor de uma extensa lista de longas e curtas-metragens, o ex-militante do PCB retomou, em dois momentos distintos e significativos de sua carreira, duas obras do já consagrado e reconhecido escritor alagoano Graciliano Ramos: Vidas Secas, de 1938, e Memórias do Cárcere, de 1953. O trabalho ora proposto debruçar-se-á sobre os dois filmes desse importante diretor, considerando como ponto de partida e prisma analítico comuns o caráter de denúncia social e política indicado inicialmente nos livros escritos por Ramos e retomado, por Santos, algumas décadas depois. Objetivamos compreender as modificações de concepção cinematográfica, apresentadas em Vidas Secas (1963) e em Memórias do Cárcere (1984), que entendemos estarem relacionadas às mudanças sociais, econômicas e políticas do país, bem como as transformações pessoais de Nelson Pereira ao longo dos 20 anos entre as duas películas