Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Elisandra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235128
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Resumo: |
O presente estudo, realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), em um de seus câmpus localizado no interior do estado, buscou conhecer os fatores que influenciaram as atitudes de relutância, constrangimento e silenciamento de estudantes adolescentes, participantes das ações de combate ao racismo. Este estudo foi realizado por meio de uma pesquisa aplicada, de ordem qualitativa, tendo a Pedagogia Histórico-Crítica como base metodológica, pois acredita-se que o racismo, como uma violência histórica, tem criado barreiras mentais que precisam ser ultrapassadas. Apresenta-se também uma análise crítica sobre o quanto é importante a descolonização do currículo, tomando como base os estudos de Nilma Lino Gomes (2007) e Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (2011; 2012). Como produto educacional, desenvolveu-se o ADISA, um jogo digital por meio do qual são apresentados os fatos históricos que comprovam o racismo como uma construção social e estruturada. O jogo foi usado como instrumento para estimular o diálogo com os estudantes sobre o racismo, a partir do conhecimento afrocentrado. Somado a isso, apresenta-se o conceito de branquitude e questiona-se sua influência no papel da academia científica ao prover apenas conhecimentos eurocentrados, excluindo-se os conhecimentos negros pela ausência de referenciais e/ou pesquisadores negros. Como resultado deste estudo, chegou-se a um novo fenômeno social, a cultura do cancelamento. Estudantes apontaram que temem falar sobre racismo, serem mal compreendidos e por fim, serem “cancelados”. Eles alegaram que preferem manter-se em silêncio a expor seus conhecimentos sobre racismo. Acredita-se que a influência desse fenômeno na atitude de estudantes deva ser mais estudada, pois o diálogo é essencial para prover e assimilar conhecimentos positivos que resultem em uma postura de combate ao racismo. |