Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Battistam, Daniel Contiero |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181328
|
Resumo: |
A Hepatite C é uma doença hepática de etiologia viral cujo agente é o Vírus da Hepatite C (VHC). A infecção pelo vírus, na grande maioria dos casos evolui para a cronicidade, sendo, portanto, um problema de saúde pública devido ao seu grande potencial de evolução para cirrose e hepatocarcinoma. Portanto, atualmente é fundamental a utilização de testes moleculares como diagnóstico complementar e para o acompanhamento da doença no paciente infectado, assim como para a detecção cada vez mais precoce da infecção pelo VHC. Neste sentido, testes para a detecção de ácidos nucléicos podem ser utilizados para a detecção qualitativa e quantitativa do RNA-VHC no sangue dos pacientes, de modo a avaliar a dinâmica da infecção e definir a conduta terapêutica. Desta forma, o Ministério da Saúde adotou no Brasil uma metodologia baseada na Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (RT-qPCR) precedida de etapa de transcrição reversa para a detecção do material genético viral em amostras de plasma dos infectados. A presença do VHC está documentada em outros compartimentos biológicos como células mononucleares do sangue periférico (PBMC) e plaquetas, o que sugere que o protocolo atualmente adotado no Brasil pode superestimar o número de partículas virais ativas, visto que o plasma preparado para a realização desta análise contém uma grande quantidade de plaquetas em relação à contagem total dos indivíduos. Desta forma, a finalidade da execução deste projeto foi comparar a carga viral do VHC em pacientes cronicamente infectados levando-se em conta o protocolo atualmente empregado pelo SUS e outro modificado onde o plasma preparado é praticamente isento de plaquetas. Embora nenhuma diferença estatisticamente significativa tenha sido encontrada na comparação dos protocolos, as inferências estatísticas realizadas a partir dos resultados obtidos demonstraram que o genótipo viral parece, à primeira vista, ser capaz de influenciar a distribuição do VHC nos compartimentos extra-hepáticos, dependendo do tipo de protocolo utilizado. Apesar dos dados e da quantidade de pacientes analisados ainda não indicar de forma segura uma necessidade de mudança técnica no protocolo atual da Rede Nacional de Carga Viral do VHC, os achados deste trabalho sugerem que novos estudos devem ser prontamente realizados, de modo a adequar a conduta terapêutica e o prognóstico de cada paciente portador de Hepatite C. |