Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Dalton Belmudes Neto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/254489
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Resumo: |
Nos últimos anos o cultivo integrado tem sido utilizado na aquicultura para aumentar a sustentabilidade, podendo otimizar o uso de recursos, espaço e água. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência no uso de nutrientes em viveiros de terra, com adição de espécies de habitat bentônico. Para isso, foi desenvolvido um experimento em doze viveiros, com dois tratamentos e 6 repetições: 1) lambari-do-rabo-amarelo (Astyanax lacustris) e camarão-da-malásia (Macrobrachium rosenbergii) (LP) 2) lambari-do-rabo-amarelo, camarão-da-malásia e curimbatá (Prochilodus lineatus) (LPC). O lambari (espécie-alvo) foi alimentado com dieta equivalente a 10% de sua biomassa. O curimbatá e o camarão se beneficiaram dos nutrientes e de resíduos desta dieta. Foram coletadas amostras do sedimento, da água, dos gases trocados com a atmosfera, da ração ofertada ao lambari e dos animais povoados e despescados para a quantificação dos nutrientes. Respectivamente, nos tratamentos LP e LPC, o fósforo entrou no sistema principalmente por meio da dieta ~86,1 e 75%. A maior parte do fósforo que entrou no sistema se acumulou no fundo dos viveiros como sedimento ~55,9 e 57,6% e na biomassa dos peixes ~30,3 e 29,4%. O nitrogênio entrou no sistema principalmente por meio da dieta ~56,4 e 46,4% e da entrada de água ~43,4 e 45%. A saída de nitrogênio do sistema ocorreu principalmente como N2 liberado por bolhas ~46,3 e 40,3% e acumulado no sedimento ~23,9 e 27,9%. O carbono entrou no sistema principalmente por meio da entrada de água ~59,3 e 57,3%, seguido pela dieta ~32,1 e 22,9%. A saída de carbono ocorreu principalmente pela água de infiltração ~49,5 e 49,7%, seguida do acúmulo no sedimento ~33,1 e 35,6%. Os dados sugerem que os nutrientes entram principalmente por meio da dieta (fósforo e nitrogênio) e da água de abastecimento (carbono), e os cultivos integrados retém uma parcela desses nutrientes no sistema. No caso do fósforo boa parte é acumulado na biomassa dos animais despescados. Portanto, a aquicultura integrada apresenta potencial para otimizar o uso de nutrientes. |