Efeito do contato macho-fêmea no desenvolvimento testicular e mortalidade de Astyanax altiparanae (Characiformes, Characidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cabral, Elis Marina da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153915
Resumo: Peixes competem entre si em condições de escassez de recursos e por status em uma hierarquia de dominância. Os machos têm que superar potenciais rivais e o comportamento agressivo é a forma de alcançar esse objetivo, entretanto, isso introduz o risco de injúrias e pode levar a morte do animal. Diante disso, objetivou-se avaliar a influência da quantidade de fêmeas no desenvolvimento testicular e mortalidade dos machos de Astyanax altiparanae. Exemplares adultos, 248 machos e 72 fêmeas, foram submetidos a uma biometria inicial e final após 34 dias de experimento. O delineamento foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repetições, os tratamentos foram as proporções de: 0, 10, 30 e 50% fêmeas/machos. Foram analisados os dados biométricos, a mortalidade, o índice gonadossomático e as fases de maturação gonadal através da análise histológica em microscopia de luz. Os dados foram submetidos ao teste de análise de variância (ANOVA) a 5% de significância e as variáveis que sofreram efeito dos tratamentos foram submetidas ao teste t (LSD). O aumento na porcentagem de fêmeas nos tratamentos, levou a um aumento da mortalidade dos machos, como demonstrado em T0, T10 e T30, entretanto a relação de 1:1 macho/fêmea, influenciou na redução da agressividade e consequentemente na mortalidade dos peixes. Verificou-se que diferentes proporções de fêmeas não diferiram o IGS dos machos, e no tratamento com 50% de fêmeas foi possível ver uma continuidade da maturação testicular, mostrando que não houve alterações no desenvolvimento dos testículos. Conclui-se que, o cultivo em grupos mistos, na proporção de 1:1, é, benéfico para esta espécie.