Música contemporânea brasileira: sentidos de uma formação (1963-1980)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ávila, Danilo Pinheiro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217324
Resumo: Esta Tese busca encontrar a mediação que há entre a institucionalização da música contemporânea brasileira e a estética musical eclética surgida nos anos 1970. Para tanto, investigamos os diversos modos de intervenção de um determinado grupo de compositores e intérpretes nas reformas da administração cultural que ocorriam na década. O palco das reformas, na música, é a temporada de concertos carioca, bem como a maioria das instituições criadas (FUNARTE, FUNTERJ) no Rio de Janeiro. Para tanto, investigamos diferentes periódicos do período (Tribuna da Imprensa e Jornal do Brasil), em busca de críticas musicais que definissem os termos da institucionalização, isto é, uma negociação entre as instituições nascentes e o executivo. O grupo é entendido ao longo da pesquisa sob o termo música contemporânea brasileira, caracterizado pelo objetivo de acabar com os radicalismos entre vanguarda e nacionalismo em busca de uma formação que pudesse reler a história da música, criar instituições que pudessem dar conta de incentivar a criação e divulgação da música contemporânea, e de encontrar seu lugar em um cânone de obras que se correspondessem.