Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Schiavoni, Juliana Leite |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-03102024-093301/
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Resumo: |
Esta pesquisa investiga as estratégias utilizadas pelas cantautoras Aíla, Ana Cañas, Bia Ferreira, Bione, Dani Nega, Doralyce, Jéssica Caitano, Josyara, Juliana Linhares, Katú Mirim, Letrux, Luana Flores, Maria Beraldo e Neila Kadhí para refletirem sobre questões de sexualidades e gênero em suas sonoro-visualidades epistemológicas. A investigação adota uma abordagem instável e indisciplinada que enfatiza modos relacionais e encarnados de produção e compartilhamento de conhecimento, visando transcender as limitações impostas pelas estruturas epistêmicas colonizadoras, androcêntricas e totalizadoras. Por meio dessa abordagem, que envolve a criação de sensibilidades alternativas para ver e se tornar visível em um determinado campo de poder, verificou-se que as cantautoras criam novas cartografias sonoras, compondo uma poderosa teia de resistência, constituída não apenas de laços de solidariedade, mas também de alianças estratégicas de defesa e de ataque. Ao tecerem suas coalizões, compõem uma lesBipaisagem ruidosa, que busca combater e destruir as normas heterossexistas, patriarcais, racistas e (trans)feminicidas da indústria da música e de espaços de poder como o da Academia. |