Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Ana Rosália Calixto da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154987
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Resumo: |
A cana energia constitui a matéria-prima usada na produção do etanol segunda geração, mas tem apresentado pouca tolerância aos herbicidas. Assim, objetivou-se estudar no clone (VX12-1658) e nas cultivares Vertix 2 e Vertix 8 de cana-energia, a seletividade de diferentes manejos herbicidas aplicados sequencialmente antes do plantio (PPI: pré-plantio incorporado), após plantio (PRÉ: pré-emergência da cultura e plantas daninhas) e no fechamento da cultura (PÓS: pós emergência da cultura e pré-emergência das infestantes), avaliados por parâmetros fitotécnicos e isoenzimáticos. O experimento foi conduzido de agosto/2016 a agosto/2017 em Latossolo Vermelho de textura argilosa e em condições de campo. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três repetições, com os tratamentos distribuídos em esquema de parcelas sub-divididas. Os 05 tratamentos herbicidas foram alocados nas parcelas (6 linhas x 18m x 1,50m) e as 03 cultivares de cana energia de uma mesma cultivar nas sub-parcelas (2 linhas x 18 m x 1,50 m). Os tratamentos herbicidas foram constituídos por T1- PRÉ: s-metolachlor (1920 g ha-1) + sulfentrazone (800 g ha-1) e PÓS: mesotrione (192 g ha-1), T2- PRÉ: amicarbazone (1050 g ha-1) + tebuthiuron (1000 g ha-1) e PÓS: sulfentrazone (800 g ha-1), T3- PPI: imazapyr (500 g ha-1) + clomazone (900 g ha-1) + PRÉ: sulfentrazone (800 g ha-1) e PÓS: mesotrione (192 g ha-1), T4- PPI: amicarbazone (1050 g ha-1) + PRÉ: sulfentrazone (800 g ha-1) e PÓS: amicarbazone (1050 g ha-1) e T5: testemunha. A aplicação em PPI no T3 e T4, com antecedência de 69 e 28 dias respectivamente, foi tratorizada com volume de calda 200 L ha-1 e para as demais aplicações utilizou-se do equipamento de pulverização costal pressurizado (CO2), regulado a 30 psi de pressão e volume de calda de 242 L ha-1. Foram avaliados em dias após plantio (DAP), os sintomas visuais de intoxicação (33, 62 e 91 DAP), índice de cor verde da folha (33, 62 e 91 DAP), fluorescência (33, 62 e 91 DAP), altura (33, 91, 182 e 285 DAP), estande (285 DAP), diâmetro (285 DAP) e produtividade (285 DAP), além do perfil isoenzimático da α-esterase (33 e 285 DAP). Ao considerar a recuperação dos sintomas de intoxicação e índice de cor verde da folha do início do ciclo, os valores de altura, estande, produtividade e qualidade tecnológica superiores a testemunha, bem como o perfil da α-esterase similar ao da testemunha, constatou-se que os tratamentos herbicidas foram seletivos para o clone VX12-1658 e as cultivares Vertix 2 e Vertix 8 de cana energia. |