Seletividade dos herbicidas amicarbazone e sulfentrazone para cana soca seca, utilizando-se testemunhas pareadas, e ação na microbiota do solo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ferreira, Phelippe Santanna Honório [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/147085
Resumo: A escolha do tratamento químico (herbicida, associações de produtos, dosagem ou época de aplicação) deve considerar a sua seletividade para a cultura de interesse econômico. Além disso, o tratamento escolhido pode afetar a microbiota do solo. Assim, objetivou-se estudar a ação fitotóxica dos herbicidas sulfentrazone e amicarbazone para a cultura da cana-de-açúcar, especificamente, cana soca, utilizando-se o método de testemunhas pareadas para aumentar a precisão experimental; e avaliar a ação dos herbicidas na microbiota do solo. O trabalho englobou a realização de três experimentos em área de produção comercial de cana-de-açúcar, dois relacionados à seletividade dos herbicidas amicarbazone e sulfentrazone para soqueira de cana (cvs. RB855453 e SP87-365); e um sobre a ação desses herbicidas na microbiota do solo cultivado com cana soca (cv. RB975944). Nos dois experimentos sobre seletividade, o delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema de parcelas subdividias, com quatro repetições. Cada parcela foi subdividida em duas, o herbicida foi aplicado em uma metade e a outra metade foi mantida como testemunha pareada. Oito tratamentos com herbicidas foram estudados: amicarbazone (700 e 1050 g ha-1) e sulfentrazone (600 e 800 g ha-1), pulverizados em pré-emergência e brotação inicial da cana-de-açúcar (plantas com 2 a 3 folhas, 60% brotada). Foram realizações avaliações de fitointoxicação visual, altura, diâmetro, estande e produtividade de colmos, além de análises tecnológicas. O experimento de microbiologia foi instalado no delineamento de blocos ao acaso, em esquema de parcelas sub-subdividida, com cinco repetições. Nas parcelas, foram estudados cinco tratamentos com herbicidas (amicarbazone a 700 e 1050 g ha-1, sulfentrazone a 600 e 800 g ha-1 e testemunha sem aplicação); nas subparcelas, dois locais de coleta de solo (linha e entrelinha da cana-de-açúcar) e, nas subsubparcelas, cinco épocas de coleta (antes da aplicação - zero, e aos 15, 30, 60 e 90 dias após a aplicação dos herbicidas). Foram analisados a umidade do solo, a taxa respiratória microbiana, o carbono da biomassa microbiana, o carbono orgânico e a matéria orgânica do solo. Os herbicidas amicarbazone e sulfentrazone, nas dosagens e nas épocas de aplicação estudas, não ocasionaram fitointoxicação ou prejuízos na quantidade e na qualidade dos colmos de cana-de-açúcar (cvs. RB855453 e SP87 365). O amicarbazone e o sulfentrazone também não causaram efeito deletério à microbiota do solo cultivado com cana-de-açúcar (cv. RB975944).