Histórias em quadrinhos e ensino: Poder e resistência por meio da HQ Persépolis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pereira, Bruno Freire
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204405
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar, a partir da temática do poder, a obra autobiográfica em quadrinhos Persépolis (2008), da quadrinista iraniana Marjane Satrapi, que apresenta a história da vida da autora, da sua infância à maturidade, em meio ao processo da Revolução Iraniana. A investigação sobre História em Quadrinhos também envolveu: investigar a noção de poder por meio da ótica de Hannah Arendt (1906-1975) e Michel Foucault (1926-1975); o desenvolvimento histórico das HQs; questões de gênero e étnico-raciais; enfrentamentos e censuras; sua inclusão como linguagem auxiliar no processo de ensino-aprendizagem no cenário educacional brasileiro; e possibilidades para o trabalho com histórias em quadrinhos em sala de aula. A abordagem qualitativa foi adotada como método de investigação da pesquisa, e a Análise Temática como técnica de interpretação das informações reunidas. A coleta de dados se deu por meio de análise bibliográfica e documental, que consistiu no levantamento de referências teóricas, por meio de livros, HQs, dissertações, artigos científicos, websites, e fontes documentais relacionadas à legislação do sistema educacional brasileiro. Os quadrinhos estão permeados pela ação dos discursos de poder, mas, como apresentado na HQ Persépolis, também podem ser apropriados como pontos de resistência para a desconstrução de estereótipos e preconceitos.