Efeito de atmosferas hiperbáricas na pós-colheita de manga palmer

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Josiane Pereira da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150308
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi estudar o efeito de atmosfera hiperbárica na conservação pós-colheita de manga ‘Palmer’. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Pós-colheita da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal. Foram utilizadas mangas ‘Palmer’ no estádio de maturação fisiológica, procedentes de pomares da empresa Ogata Citrus, no município de Taquaritinga-SP. Na primeira etapa os tratamentos consistiram em colocar os frutos em câmaras hiperbáricas e aplicar cinco níveis de pressão (1, 2, 4, 6 e 8 atm) à 22±1 °C e de 1 atm à 12°C. A umidade relativa (interior das câmaras) foi equilibrada a 98-100%. As mangas foram armazenadas por 2, 4 e 6 dias. Ao término de cada período de armazenamento, um lote dos frutos foi avaliado imediatamente e outro lote mantido em local com condição de ambiente (22 °C, 51-53%UR, a 1 atm) por mais 3 dias. Na segunda etapa os tratamentos consistiram em submeter as mangas às condições de pressão de 1, 2, 4, 6 e 8 atm e temperatura de 12±1 ºC. A umidade relativa do interior das câmaras foi equilibrada a 98-100% e o armazenamento foi realizado por 6 e 12 dias, nos diferentes níveis de pressão. Ao término de cada período hiperbárico, um lote dos frutos foi avaliado imediatamente e outro lote mantido em local com condição de ambiente (22 °C, 83-87% UR, a 1 atm) por mais 2 e 4 dias. Foram realizadas análises quanto a perda de massa fresca, firmeza, coloração da casca e da polpa, ácido ascórbico, teores de sólidos solúveis, acidez titulável, atividade antioxidante total, fenóis, carotenoides totais, açúcares solúveis, poliaminas, atividade enzimática e taxa respiratória. A pressão de 8 atm retardou o amadurecimento dos frutos em condições ambiente e à 12 °C, com menor perda de massa, menores teores de SS e maiores de AT, menor quantidade de β-caroteno, menores teores de açúcares e redução da taxa respiratória.