Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Inestroza Lizardo, Carlos Orlando [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150605
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de pressões hiperbáricas na conservação pós-colheita de tomate de mesa cv. Débora. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Tecnologia Pós-colheita da FCAV-UNESP, Câmpus de Jaboticabal, utilizando tomates provenientes de produções comerciais da região de Ribeirão Preto-SP. Na primeira etapa, os níveis de pressão hiperbárica aplicados foram 100 (controle), 200, 400, 600 e 800 kPa a temperatura de 23±1°C, durante 2, 4 ou 6 dias, e por mais 2 dias em condição de ambiente (23°C, 50% UR, 100 kPa). Na segunda etapa, os tratamentos consistiram em submeter os tomates às condições de pressão anteriormente descritas à temperatura de 13±1ºC, durante 4 ou 8 dias, e por mais 3 ou 6 dias em condição de ambiente (23°C, 88% UR, 100 kPa). Foram realizadas análises para avaliar a qualidade pós-colheita (perda de massa, firmeza, coloração da casca, teor de sólidos solúveis, acidez titulável, taxa respiratória e produção de etileno) e a influencia no sistema antioxidante dos tomates (teor de licopeno, ácido ascórbico, atividade antioxidante total, polifenóis, peroxidacão de lipídeos e atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e peroxidase (POD). A pressão de 800 kPa a 23°C diminuiu a perda de massa em 82% depois de 6 dias. A mesma tendência foi observada para a firmeza, sendo que no 6º dia de armazenamento, os frutos com maior firmeza foram aqueles submetidos às pressões de 600 e 800 kPa (média de 17,60 N), enquanto que os tomates do controle apresentaram 8,15 N. Na temperatura de 13°C, as pressões de 400 a 800 kPa, durante 8 dias, influenciaram a menor taxa respiratória dos tomates e um atraso no aparecimento do pico do etileno. Independente da temperatura de armazenamento, observou-se uma relação diretamente proporcional entre a pressão aplicada e a manutenção da coloração inicial dos tomates, ocorrendo a redução da síntese de licopeno em até a metade nos tomates tratados com 800 kPa em relação aos do controle. Por outro lado, as maiores pressões (400, 600 e 800 kPa) também influenciaram aumento da atividade enzimática da CAT e diminuição das POD, enzimas relacionadas com a senescência dos frutos. As pressões hiperbáricas no intervalo de 400 a 800 kPa mostraram ser eficazes na conservação pós-colheita dos tomates cv. Débora quando aplicadas a 13 e 23°C. |