Caracterização morfométrica, patogênica e genética de isolados de Colletrotrichum gloeosporioides, agente causal da antracnose em manga (Mangifera indica L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pimenta, Adriano Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96963
Resumo: Avaliou-se características morfológicas, patogênica e molecular de 33 isolados monospóricos de Colletotrichum gloeosporioides, obtidos de tecidos de manga com sintomas de antracnose. Adicionalmente avaliou-se também a sobrevivência do fungo em panículas e sua incidência em frutos coletados de mangueiras de 24 propriedades rurais, de dois tipos de condução: BC (Baixo custo, com até 15 pulverizações anuais de fungicidas) e AC (Alto Custo acima de 15 pulverizações anuais). Com base na morfologia os 33 isolados foram identificados como C. gloeosporioides, com predominância de conídios cilíndricos e/ou obclavados e apressórios lobulados ou fracamente lobulados. O aspecto das colônias variou com o isolado, assim como a velocidade de crescimento, em diferentes temperaturas. Mediante inoculação em folhas de mangueiras das cultivares Tommy Atkins e Espada Vermelha foi verificado que todos os isolados foram patogênicos, com diferenças quanto aos níveis de patogenicidade. A incidência nas áreas de BC variou de 52,2% a 58,5%, enquanto que nas de AC essa o foi de 26,00% a 39,8%. No estudo de sobrevivência, avaliado mediante a determinação da incidência de antracnose em ramos terminais, com e sem panículas, foi verificado que essa se deu na ordem de 3,6% a 10,2%, respectivamente. Mediante estudo molecular, com análise da região ITS1-5.8S-ITS2 amplificada, foi verificado que todos os isolados enquadraram-se na espécie C. gloeosporioides, com 100% de similaridade.