Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barboza, Loane Dantas Krug |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182444
|
Resumo: |
Fungos do gênero Pyricularia apresentam uma ampla gama de plantas hospedeiras, com capacidade de infectar mais de 50 espécies de gramíneas nas quais causam a doença brusone. Há relatos que a espécies forrageira braquiária (Urochloa brizantha) é hospedeira de muitas espécies deste fungo. Muito embora a brusone em braquiária não cause prejuízos à produção de pastagens, a distribuição generalizada desta forrageira no país a torna uma importante fonte de inóculo do patógeno para diversas outras culturas de importância agrícola severamente danificadas pela brusone, em especial o trigo. A brusone do trigo é causada principalmente por Pyricularia graminis-tritici (Pygt), pode ser também ser atribuída a duas outras espécies de Pyricularia, P. pennisetigena (Pp) e P. urashimae (Pu). Dessa forma o objetivo deste estudo foi determinar a suscetibilidade bem como a reação de nove espécies e/ou cultivares do gênero Urochloa aos patógenos Pygt, Pp, Pu e P. grisea (Pg), a única espécie, até então, relatada como patógeno de braquiária no Brasil. De Pygt, foi avaliado também a virulência de sete raças do patógeno em espécies/cultivares de braquiária. Houve variação significativa na patogenicidade e na virulência e agressividade de espécies Pyricularia à diferentes espécies de Urochloa. As cultivares Ipypoã, BRS Tupi e Xaraés foram as mais resistentes às diferentes espécies Pygt, Pg, Pp e Pu do patógenos da brusone. Quando avaliamos a reação de Urochloa às raças B, C e D de P. graminis-tritici do trigo, as variedades de braquiária testadas apresentaram suscetibilidade. Entretanto, detectou-se resistência para as demais raças de Pygt. As cultivares Ipypoã, BRS Tupi e Xaraés foram as mais resistentes às diferentes espécies do patógenos da brusone. Dessa forma, seus cultivos poderiam ser recomendados em áreas de cultivo de forrageiras adjacentes às áreas de trigo ou até mesmo na integração lavoura de trigo e pastagens forrageira para pecuária. |