Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Elias, Thais Gomes Abrahão [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150803
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Resumo: |
Introdução: Tireoidectomia é o procedimento mais comum dentro da Cirurgia de Cabeça e Pescoço. As maiores complicações associadas com a cirurgia da tireoide são lesão dos nervos recorrente ou ramo externo do laríngeo superior, hipoparatireoidismo e complicações da abordagem cirúrgica. Na literatura já existem trabalhos demonstrando benefício da cirurgia sem uso de dreno cervical, no entanto faltam estudos prospectivos randomizados no Brasil sobre este tema. Objetivo: Comparar pacientes submetidos à tireoidectomia com ou sem o uso de dreno cervical quanto a existência e/ou volume de coleções no leito cirúrgico; complicações pós-operatórias; incidência de dor ou desconforto no pós-operatório. Métodos: Estudo intervencional prospectivo e randomizado, no qual foram incluídos indivíduos de ambos os gêneros submetidos a tireoidectomia parcial ou total com idade entre 18 e 85 anos. A utilização ou não do dreno cervical foi estabelecida no intraoperatório por meio de sorteio, sendo colocado em 26 pacientes e 31 ficando sem dreno cervical. Parâmetros avaliados: indicação cirúrgica, cirurgia realizada (parcial ou total), complicações da cirurgia (infecção, seroma, sangramento, hematoma, paralisia laringea e hipoparatireoidismo), dor e desconforto no pós-operatório, necessidade de re-operação para drenagem de hematoma e/ou traqueotomia e o tempo de permanência hospitalar. A ultrassonografia foi realizada após 24h da cirurgia para avaliar o volume de fluido coletado na ferida cirúrgica nos pacientes dos dois grupos. Resultados e Discussão: Em ambos os grupos houve redução estatisticamente significativa do volume da loja cirúrgica após o procedimento cirúrgico. O grupo com dreno cervical apresentou volume pós-operatório significativamente menor que o grupo sem dreno (p < 0,05). No entanto, o volume pós operatório maior no grupo sem dreno não apresentou repercussões clínicas. Não houve diferença entre os grupos quanto a presença de complicações (hematoma, seroma, hipocalcemia e paralisia laríngea) e queixa de dor no pós-operatório. Conclusão: A tireoidectomia sem uso do dreno mostrou-se um procedimento seguro e o uso rotineiro de dreno não mostrou benefícios em relação a sua não utilização. |