Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Prodócimo, Rafaela Fioretto Manchini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193245
|
Resumo: |
Introdução: A prematuridade é fator de risco para distúrbios sensoriais, pois interrompe o desenvolvimento sensorial normal expondo o recém-nascido à estimulação nociva durante a internação. Objetivo: Investigar a frequencia, tipo e grau de alterações no processamento sensorial, bem como os fatores de risco associados, em prematuros de muito baixo peso nos primeiros 2 anos. Método: Estudo transversal, com lactentes de 6-24 meses de idade corrigida, nascidos no serviço, com idade gestacional < 34 semanas e peso < 1500g, sem malformações/infecções congênitas e acompanhados no Ambulatório de Seguimento da Instituição, no período de 2018-2019. Após a consulta médica foi aplicado aos pais/cuidadores o questionário Infant Toddler Sensory Profile, que avalia o processamento sensorial e as estratégias de resposta da criança. Conforme os escores obtidos são classificados 3 padrões sensoriais: típico, suspeito, atípico. Variáveis independentes: dados maternos, gestacionais e neonatais. Desfechos: alterações no processamento sensorial. Analise estatística: Teste t de Student ou Mann-Whitney; Qui-quadrado ou teste Exato de Fisher para testar associações entre grupos; correlação de Pearson; e regressão logística múltipla para investigar fatores de risco. Resultados: 50 prematuros de muito baixo peso foram avaliados com 12±6 meses de idade corrigida. Os escores médios do processamento auditivo, tátil, vestibular e oral foram normais, mas nas respostas comportamentais os escores foram baixos. O percentual de padrões sensoriais atípicos foi elevado, especialmente para audição, visão e tato, e foram frequentes padrões de respostas atípicas, especialmente baixo registro, sensibilidade e aversão sensorial. Não foram identificados fatores de risco para as alterações. A idade gestacional não se correlacionou com os escores sensoriais, mas o tempo de internação teve correlação negativa com o escore oral. Conclusão: Alterações no processamento sensorial e no padrão de resposta comportamental são frequentes em prematuros de muito baixo peso, independente da idade gestacional e de outros fatores biológicos de risco. |