Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Attie, Juliana Pimenta [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91514
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Resumo: |
O objetivo da dissertação é expor a relação entre vida e morte em To the Lighthouse, da ficcionista Virginia Woolf. Essa estruturação conflituosa ganha destaque a partir dos efeitos provocados pelo trabalho com a voz narrativa, com o tempo e com a intertextualidade. A autora, pertencente ao Modernismo Inglês na sua fase inicial, enfatiza a importância daquilo que não é apreendido somente pelas aparências. Para isso, utiliza as técnicas do fluxo da consciência, especialmente o monólogo interior indireto, para registrar o temor à morte e a angústia de existir, tensões responsáveis pelas grandes revelações de To the Lighthouse, trazidas ao leitor por meio do trabalho com as lembranças e as reflexões. Portanto, o romance segue o percurso da memória das personagens refletido na ausência de linearidade temporal. Estratégia que enfatiza o emprego do tempo psicológico que, conjugado à voz narrativa, intensifica os efeitos do conflito, responsáveis pela revelação dos eventos interiores percebidos pelas personagens. O trabalho com a intertextualidade ajuda a sublinhar a recorrência à memória já que intertextos, de épocas e gêneros literários diferentes, compõem ecos da tradição literária, ampliando e enriquecendo sobremaneira o sentido do romance. Assim, a oposição central, vida e morte, é o foco desta dissertação, resistência cuidadosamente construída por Virginia Woolf e percebida como um amálgama vital pela personagem Lily Briscoe, pintora que realiza uma obra de arte, cujo término coincide com a chegada ao farol e o fim do romance. |