A presença de Kierkegaard na Teoria do Romance do jovem Lukács

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Martins, Willian Mendes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93165
Resumo: Investigamos no presente trabalho o pensamento estético e filosófico do pensador húngaro György Lukács (1885-1971), especificamente na obra A teoria do romance, de 1916, com vistas a analisar e compreender os aspectos e elementos que o referido filósofo desenvolve nessa importante obra do, assim denominado, período de juventude; é importante para nosso trabalho destacar e salientar a significação que a filosofia da existência formulada pelo danês Søren Kierkegaard (1813-1855) adquiriu para o jovem Lukács nessa sua obra de 1916. Para tanto analisamos, inicialmente, o ensaio de Lukács dedicado a Kierkegaard, presente no livro A alma e as formas, de 1911; destacamos os contornos de A teoria do romance; elaboramos a conceituação de Kierkegaard dos conceitos de demoníaco, desespero e ironia; e, por fim, analisamos as ressonâncias kierkegaardianas em A teoria do romance. Os dois pensadores analisados adquiriram importância capital no desenvolvimento do debate filosófico durante todo o século XX, o presente trabalho justifica-se, portanto, nas próprias afirmações de Lukács em sua maturidade onde ele mesmo destaca entre suas influências juvenis a constante presença das ideias de Kierkegaard, entre outros, para seu percurso intelectual, por ele chamado de seu “caminho para Marx”