Angústia e existência singular em Kierkegaard

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA, Tales Macedo da
Orientador(a): SENA, Sandro Márcio Moura de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34408
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo compreender a noção de angústia para interpretá-la como condição para uma edificação do eu; apropriação do eu; do tornar-se si mesmo. A angústia na compreensão de Kierkegaard é uma realidade da liberdade que se concretiza quando se vive a possibilidade de ser. A angústia não tem um sentido negativo, mas construtor, leva o indivíduo para o conhecimento da sua própria razão de ser. Por isso, para compreender como a angústia leva o indivíduo a se tornar ele mesmo, esta pesquisa foi dividida em dois momentos: o primeiro trata a angústia naquele indivíduo primogênito, Adão, onde é focado preliminarmente sobre a concepção da angústia para entender o que Kierkegaard, pela voz de Haufniensis, entende sobre pecado hereditário, inocência, salto qualitativo e queda, onde se evoca o exemplo bíblico para entender como o processo da angústia se realiza na existência humana. No segundo momento, busca-se demonstrar como à angústia é vivenciada pelo Indivíduo pós-adâmico, ou seja, Individuo Posterior. Na continuidade, apresentam-se as compreensões de angústia objetiva e angústia subjetiva para enfatizar o diferencial da angústia que este Indivíduo se encontra, tendo consciência da pecaminosidade, isto é, da herança do pecado na humanidade. A compreensão destes dois Indivíduos direciona ao aprofundamento do si mesmo e, finalmente, propicia o entendimento de como a angústia é importante para que o indivíduo se torne singular.