Enxertia hipocotiledonar e convencional de maracujazeiro-amarelo sobre três porta-enxertos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Cavichioli, Jose Carlos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106210
Resumo: A cultura do maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) tem sofrido com várias doenças, o que tem comprometido severamente a produção, determinando a migração da cultura. Dentre as doenças, a morte prematura de plantas tem se destacado, causando prejuízos nas lavouras do Estado de São Paulo. Essa doença tem sido associada a fungos do solo, como Fusarium oxysporum f. passiflorae, Fusarium solani, Phytophthora sp. e também a bactéria, como Xanthomonas axonopodis f. passiflorae. As medidas de controle da morte prematura são preventivas, e, uma vez afetada pelos patógenos, a planta morrerá, pois não há controle curativo. A aplicação de defensivos químicos não tem sido eficiente na solução do problema da morte prematura de plantas. A enxertia do maracujazeiro-amarelo em portaenxerto resistente é uma técnica promissora para o controle desta doença. Esse trabalho teve como objetivo verificar o desempenho de plantas de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) enxertadas em três diferentes espécies de maracujazeiro, em dois sistemas de enxertia, em área com e sem histórico de morte prematura. Foram conduzidos três experimentos, sendo dois em viveiro e um no campo, no município de Adamantina, SP, na região da Nova Alta Paulista, no período de dezembro de 2005 a julho de 2007. Pelos resultados verificou-se que os dois métodos de enxertia utilizados foram bem sucedidos para as três espécies de maracujazeiros estudadas. A utilização de P. giberti e P. alata como portaenxerto para P. edulis Sims f. flavicarpa são medidas promissoras para o controle da morte prematura de plantas. Plantas enxertadas sobre P. giberti apresentaram menor vigor a partir dos 180 dias, menor porte vegetativo, frutos com menor diâmetro e peso e menor produtividade.