Política de desenvolvimento e estruturação do espaço regional da área da Bodoquena em Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Almeida, Márcia Ajala [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105073
Resumo: Com o objetivo analisar a política de desenvolvimento e a estruturação da área de Bodoquena em Mato Grosso do Sul, propõe-se verificar a influência direta e indireta da unidade fabril de cimento no território, além da importância da atividade turística na estruturação do espaço regional. Através das contribuições teóricas e empíricas, para a compreensão das políticas de desenvolvimento, analisamos a estruturação do espaço regional considerando a presença dos elementos da natureza e sociedade no processo de formação socioespacial da região. Nesse contexto, constatamos que, na implantação da fábrica de cimento, a necessidade de contratações de mão-de-obra, se constituiu em foco de desterritorialização de várias pessoas vindas de outras regiões, seja pela atração exercida para um trabalho normalmente transitório, seja pelo deslocamento forçado de suas terras e moradias, da área escolhida para ser instalada. Desterritorialização essa que também pode ser referenciada à desorganização de estruturas socioprodutivas preexistentes à implantação de tal empreendimento que poucos benefícios trouxeram para o desenvolvimento local e regional. Pelo status quo, o desafio, para regiões como a área da Bodoquena, está em mobilizar-se e articular-se, na construção de um projeto de desenvolvimento regional, porque as políticas públicas, por si mesmas, não podem solucionar o problema do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida, ou seja, é necessário um modelo socioeconômico e ambiental, com a participação da comunidade organizada.