Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Porto, Thaís Gonçalves Dias [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/154239
|
Resumo: |
A japonesa Yoko Tawada é um dos nomes mais importantes dentro da literatura alemã contemporânea. A autora trabalha com diferentes tipos de texto em alemão e em japonês e dedica seu projeto literário justamente a esse entre lugar no qual vive. Das nackte Auge conta a história de uma jovem vietnamita que, por conta de um engano, vai parar em Paris no final da década de oitenta. A personagem torna-se, então, um ser estranho em um país estrangeiro onde não é capaz de comunicar-se com ninguém exceto as personagens de Catherine Deneuve no cinema. A narrativa dos filmes citados na obra influencia progressivamente a narrativa do romance culminando na fusão de ambas as mídias em questão. Tawada utiliza-se dos filmes como referências midiáticas de modo a criar uma relação transtextual na qual o hipotexto (os filmes) modifica e amplia o hipertexto (o romance). A sala de cinema, que, a princípio, caracterizar-se-ia como sendo um mero local de trânsito, ou seja, um não-lugar, passa a representar um local de identificação, significação e até mesmo de comunicação, isto é, um lugar segundo o conceito de Marc Augé. O presente trabalho pretende demonstrar como tal inversão no processo de construção identitária dá-se na narrativa do romance a partir da hibridização midiática entre o cinema e a literatura, suscitando de maneira extraordinária questões acerca do olhar (desnudo) sobre o estranho, o estrangeiro. |