Competências dos enfermeiros da área hospitalar: construção e validação de instrumento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Bernardina, Lucienne Dalla
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181309
Resumo: Diante da evolução tecnológica na área da saúde, as competências do enfermeiro, estão diretamente relacionadas a assistência, educação e gestão dos serviços de saúde prestados à população. Atualmente as Instituições Hospitalares possuem uma parcela significativa de alocações de enfermeiros, cujos administradores estão com o foco da atenção voltada às competências profissionais, visando diretamente a qualidade e custo da assistência prestada à população. O objetivo foi construir e validar um instrumento de avaliação de competências dos enfermeiros atuantes em um hospital. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e metodológico, com abordagem quantitativa, para a validação do conteúdo de um instrumento de avaliação de competências do enfermeiro. Instrumento inicial de 69 itens e 6 dimensões, validado pela técnica Delphi, e análise da concordância e a consistência interna verificadas pelos Índice de Validade de Conteúdo (IVC), Coeficiente de Kappa (k) e coeficiente Alpha de Cronbach. Após aplicação e análise fatorial exploratória e confirmatória, teste de regressão logística multinomial o instrumento final ficou com 37 itens e 6 dimensões. Os juízes predominaram em 88,90% sexo feminino, média de tempo de atuação em gestão institucional e educacional de 23,2 anos. Em relação ao instrumento foi obtido IVC 0,95 e Alfa de Cronbach 0,92. Os juízes julgaram: 95,30% manter e 4,70% excluir as proposições, houve concordância quanto a representatividade do conjunto de afirmações frente ao universo teórico. Dos 180 enfermeiros, 150 (83,33%) participaram do estudo, 95,95% do sexo feminino, idade média 36,99 anos, tempo médio de trabalho na Instituição 8,76 anos, funções atribuídas, assistencial 64,67%, supervisor 22,67% e gestor 12,66%. A comparação entre dados sociodemográficos e função atribuída aos enfermeiros, mostrou-se estatisticamente significativa em relação a idade, tempo de graduação e tempo de instituição. A autoavaliação dos enfermeiros quanto a experiência profissional foi, proficiente 40,00%, competente 34,00%, especialista 18,00%, iniciado avançado 6,00% e iniciado 2,00%, houve significância na comparação entre dados sociodemográficos, Idade, tempo de graduação, mostrando o proficiente em evidência. Para a análise do instrumento utilizamos a análise fatorial exploratória e confirmatória, cujos índices de qualidade de ajuste, mostraram significância estatística e favorável à continuação do estudo. Originou-se o modelo de 6 fatores e 37 questões, indicado pela análise fatorial exploratória, que foi testado em uma análise fatorial confirmatória. Todos os fatores apresentaram alfa de Cronbach geral demonstrando confiabilidade acima de 0,7. A análise de regressão logística multinomial, evidenciou maior acurácia na predição das atribuições funcionais dos enfermeiros. A nomeação das novas dimensões do instrumento, após as análises e alocações das proposições deste estudo são corroborados pela literatura. O instrumento mostrou-se confiável e válido para avaliar as competências do enfermeiro atuante na área hospitalar, sua aplicação possibilitará auxilio no planejamento e implementações de programas de desenvolvimento profissional, além de identificar melhorias no processo decisório de alocações de enfermeiros competentes para o desempenho de funções especificas e direcionadas de acordo com as necessidades dos departamentos das instituições hospitalares.