Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lúcio Filho, Carlos Eduardo Pinheiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150950
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Resumo: |
Introdução: A escleroterapia é um procedimento usado para ocluir varizes. Esse tratamento, em geral de fim estético, pode apresentar complicações como flebite, úlcera e hiperpigmentação. Devido à escassez e heterogeneidade de estudos clínicos no tratamento de telangiectasias e veias reticulares, estudos em modelo animal podem trazer respostas mais específicas sobre eficácia e segurança dos agentes esclerosantes. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança de agentes escleroterápicos, utilizando a veia dorsal marginal da orelha do coelho como modelo experimental. Materiais e Métodos: Estudo experimental randomizado aberto utilizando 30 coelhos (60 orelhas) da raça Norfolk. As orelhas foram divididas em 5 grupos (12 orelhas por grupo), sendo injetado polidocanol líquido a 1% (Grupo Polidocanol), polidocanol espuma a 1% (Grupo Espuma), solução de polidocanol 0,2% com glicose70% (Grupo PG), glicose 75%(Grupo Glicose) e salina a 0,9% (Grupo Controle). Foram realizadas fotografias nos momentos antes da injeção, e no 7o, 14o e 21o dias após a escleroterápia. A análise macroscópica foi conduzida por cirurgião vascular sem conhecimento prévio dos grupos. Como parâmetros macroscópicos, avaliaram-se a eficácia do agente, pela presença de esclerose do vaso, e suas complicações (flebite, neovascularização, úlcera em sítio de punção, necrose e processo inflamatório), comparando-se as fotografias pré-tratamento e após 21dias de tratamento. No 21o dia, procedeu-se a biópsia da orelha do coelho para avaliação histológica (coloração hematoxilina-eosina e elástica van Gieson) e imuno-histoquímica com os marcadores endoteliais CD31 e CD34. Valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: Quanto ao resultado de eficácia, a presença de esclerose foi observada em 76,9% das orelhas tratadas com espuma, sendo superior estatisticamente a todos os grupos (p<0,001), exceto o grupo polidocanol (33,3%). Quanto aos resultados de segurança, o grupo espuma teve o maior número de efeitos adversos somando 30,7% de orelhas com necrose (p=0,003), 46,15% com úlcera (p=0,003) e 69,2% com processo inflamatório (p<0,0001), sendo estatisticamente superior aos demais grupos. Apesar de maior frequência de neovascularização no grupo espuma (n=7) em relação aos grupos polidocanol líquido (n=3) e glicose (n=3), não houve diferença significativa entre esses grupos. A flebite no 21o dia esteve presente em 38,46% no grupo espuma e em 8,33% no grupo glicose. À microscopia, o grupo espuma foi superior em relação aos demais quanto ao número de casos de esclerose – eficácia (n=9, p=0,0024) e de necrose - segurança (n=3, p=0,03). Conclusão: O presente estudo apontou eficácia macroscópica semelhante entre o polidocanol liquido a 1% e espuma de polidocanol a 1% em promover a esclerose da veia. Microscopicamente, o grupo esmpuma foi o mais eficaz, porém foi o esclerosante que apresentou mais reações adversas neste modelo experimental. |