Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Caracas, Aline de Castro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://biblioteca.sophia.com.br/terminalri/9575/acervo/detalhe/109700
|
Resumo: |
Introdução: As telangiectasias e veias reticulares são bastante prevalentes na população mundial, sendo a causa mais comum de procura das pacientes ao consultório dos cirurgiões vasculares com o objetivo de corrigir os danos estéticos causados pelas varizes nos membros inferiores. A escleroterapia química com glicose a 75% é o tratamento mais utilizado pelos angiologistas e cirurgiões vasculares no Brasil. A crioescleroterapia associada com resfriamento cutâneo com ar gelado e a escleroterapia com glicose hipertônica e lidocaína são métodos seguros e eficazes. Objetivo: Avaliar a eficiência entre os métodos de tratamento na mesma paciente com as seguintes variáveis: dor, percentual de desaparecimento das varizes e aparecimento de hiperpigmentação. Material e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo, randomizado, cego, descritivo e analítico com duração de 8 meses (fevereiro a setembro de 2016). O estudo analisou 29 pacientes, do sexo feminino, entre 24 a 65 anos com média de idade 43,8 anos, com telangiectasias com ou sem veias reticulares com classificação CEAP (clínica, etiológica, anatômica e fisiopatológica) classe 1 em coxas, pernas e pés. Foram divididas em dois grupos: (GI) com telangiectasias sem veias reticulares e outro grupo (GII) com telangiectasias com veias reticulares, e submetidas a um tipo de tratamento em um membro inferior e a outro tipo de tratamento no membro inferior contralateral. A escolha dos métodos de tratamento foi feita de forma aleatória. Foi analisada a sequência de evolução da documentação fotográfica antes e depois por dois cirurgiões vasculares de forma independente. Foi utilizada a escala analógica da dor como registro para comparações. Resultados: A percepção da intensidade da dor foi significativamente menor nas pernas tratadas com crioescleroterapia associada ao resfriamento cutâneo com ar gelado. Quanto ao parâmetro de desaparecimento de varizes e efeitos colaterais não houve diferença estatística entre os diferentes métodos. No estudo ocorreu ausência de efeitos colaterais graves, tais como alergias, tonturas, hipotensão, alterações visuais e trombose venosa profunda. Conclusão: Ambas os métodos foram seguros e mostraram benefício estético. Observou-se que a técnica de crioescleroterapia foi mais eficiente em reduzir a dor comparada com a escleroterapia convencional. Palavras-chave: Crioescleroterapia; Glicose; Escleroterapia. |