Tptf e Tptf/QT: novos marcadores arritmogênicos e de sobrevida em cães com doença mixomatosa da valva mitral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Vila, Beatriz de Carvalho Pato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193694
Resumo: Introdução / Objetivos: Nos últimos anos, novos marcadores, como o intervalo entre o pico e o final da onda T (Tptf) e a relação Tptf/QT, vêm demonstrando alta sensibilidade a arritmias e mortalidade ventriculares. Analisamos esses e outros parâmetros de repolarização ventricular, como intervalo QT, intervalo QT corrigido para frequência cardíaca (QTc) e dispersão QT (QTd) em cães com doença mixomatosa valvar mitral (DMVM). Além disso, investigamos sua relação com a progressão da doença, parâmetros ecocardiográficos e arritmias ventriculares, e avaliamos seu valor prognóstico com o desenvolvimento de sinais clínicos ou mortalidade como desfecho final. Animais, materiais e métodos: Foram obtidos dados epidemiológicos, clínicos, ecocardiográficos e eletrocardiográficos de 236 cães com DMVM e 15 cães saudáveis. Informações prognósticas e de sobrevida também foram registradas no grupo DMVM. Todos os índices de repolarização ventricular foram medidos em dez derivações eletrocardiográficas. Resultados: Com exceção do intervalo QT, a maioria dos marcadores de repolarização aumentou com a frequência de arritmias e com a progressão da DMVM. Os parâmetros que melhor identificaram arritmias ventriculares (AUC> 0,7) foram Tptf (aVR, rV2, média rV2-V10, média rV2-V4) e Tptf/QT (II, aVR, rV2). Na análise de sobrevida, os marcadores estatisticamente significativos com as maiores diferenças na sobrevida mediana foram Tptf/QT (rV2, aVR) e Tptf (máximo de qualquer derivação, máximo rV2-V10). Conclusão: Tptf e Tptf/QT são bons marcadores não invasivos para estratificação de risco clínico em cães com DMVM.