Intervalo de acoplamento e índice de prematuridade em cães com doença degenerativa da valva mitral e arritmias ventriculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Carvalho, Elizabeth Regina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151271
Resumo: As arritmias ventriculares (AV) já demonstraram ser uma preocupação em cães com degeneração mixomatosa da valva mitral (DMVM). O Intervalo de acoplamento (IA) e o índice de prematuridade (IP) mostraram-se acurados em diferenciar AV benignas e malignas em seres humanos, nos quais as AV estão associadas ao maior risco no desenvolvimento de sintomas de insuficiência cardíaca e/ou morte súbita. Nesse estudo, investigamos como o IA e o IP se comportam em cães com DMVM. De forma retrospectiva e transversal, essa investigação incluiu cães com DMVM sintomática (estágios C/D; n=41), ou assintomática (estágios B1/B2; n=29), nos quais os exames eletrocardiográficos foram revisados para a mensuração do IA e do IP. Primeiramente, em oitos cães os índices obtidos tanto no Holter quanto no ECG convencional foram comparados, e não foi obtida diferença estatística entre os métodos (IA, P=0,97; IP, P=0,17). Embora o IA e o IP tenham sido determinados em todos os animais do estudo, as características dos complexos ventriculares prematuros (CVP) foram comparadas entre grupos apenas quando o registro Holter estava disponível (n=54). O IP diferiu (P=0,01) entre os cães sintomáticos (0,65 ± 0,17) e assintomáticos (0,56 ± 0,18), mas o IA foi considerado similar (P=0,91). Além disso, o grupo sintomático apresentou mais frequentemente CVP polimórficos (P=0,002) e arritmias supraventriculares (P=0,0002) do que os assintomáticos. Em conclusão, os CVP em cães com DMVM sintomática são mais prematuros, e mais comumente associados ao polimorfismo do que em animais assintomáticos.