Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Casa Grande, Lucélia Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192180
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Resumo: |
Essa pesquisa apresenta um estudo sobre o cenário da produção de energia primária no Brasil ao longo do período de 1970 a 2018, bem como as principais fontes que colaboraram para a matriz energética nacional. Para mapear as tendências da produção de energia primária foi aplicada a Teoria dos Grafos e Análise de Redes Sociais por meio do Software UCINET, no qual foram produzidos grafos demonstrando as redes sociais de produção de energia que contribuíram para o Brasil. Também são apresentados nesse trabalho os modelos matemáticos que representam a variação da centralidade e densidade da produção de energia primária brasileira. Os resultados da pesquisa demonstram a evolução da produção de energia primária e a forte base de energia fóssil (petróleo) e mais recentemente o aumento significativo, da contribuição de energia da fonte gás natural. Com base nos resultados obtidos e a prospecção da literatura sobre economia do Brasil no período compreendido entre os anos de 1970 a 2018 discutiu-se os movimentos realizados por formuladores de políticas públicas do cenário nacional que culminaram numa redução dos investimentos no setor, mesmo que a demanda sempre se encontrasse em crescimento, mas que seguiu atrelada aos resultados de pequenos incrementos no PIB e no IDH. Outro importante resultado foi observado com a evolução e do petróleo como oferta de fonte primária não renovável por todo o período da pesquisa (48 anos) e a alternância das ofertas das fontes não renováveis que, iniciando com a predominância da lenha, passando para a geração de energia hidráulica que foi a mais importante por duas décadas e a substituição pelos produtos derivados da cana, o que se estende até o ano de 2018. Observou-se também que no período de 2010 a 2018, a participação de oferta das fontes primárias renováveis, em termos percentuais, já não está tão distante das participações das ofertas das fontes primárias não renováveis, quase chegando a dividir igualmente disponibilidade para a composição da matriz brasileira. |