Avaliação densitométrica em animais selvagens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Costa, Guilherme Campos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/259807
Resumo: Como a absorciometria radiológica de dupla energia (DXA) permite a obtenção de dados de densidade mineral óssea (BMD) e conteúdo mineral ósseo (BMC) com precisão e acurácia, pode ser empregada no acompanhamento clínico e cirúrgico de pacientes selvagens. Neste sentido, essa pesquisa foi realizada com o objetivo de analisar a BMD e a BMC de aves, mamíferos, répteis e anfíbios de diferentes espécies, idades e condições de vida, para obter dados de referência de animais selvagens. Foram escaneadas 65 carcaças inteiras oriundos do Serviço de Patologia de Animais Selvagens – SEPAS, do Departamento de Patologia, Reprodução e Saúde Única da UNESP – FCAV, no DXA Hologic®, Discovery S.I, Dinamarca. As carcaças foram previamente descongeladas, pesadas e mensuradas quanto ao comprimento por meio de fita milimetrada comum. Em seguida, o aparelho foi calibrado com um phantom que simula a densidade mineral óssea vertebral. Após escaneamento, foram obtidos dados de densidade mineral óssea (BMD) (g/cm²), conteúdo mineral ósseo (BMC) (g), gordura corporal (%) e massa magra (g). As médias das variáveis foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância entre os indivíduos de uma mesma espécie. A porcentagem de gordura e a massa magra (g) foram utilizadas somente na análise de componentes principais de aves e de mamíferos, separadamente. Independente do porte, aves com escore corporal ideal apresentam elevado BMC, o que provavelmente fornece suporte como resistência e rigidez durante o voo. Conclui-se que as variações na densidade mineral e conteúdo mineral ósseos de aves, mamíferos, répteis e anfíbios refletem suas particularidades locomotoras e o habitat de diferentes espécies.