Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Camila [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87623
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Resumo: |
Engenharia dos ecossistemas é um processo em que organismos modificam a distribuição de recursos (i.e, disponibilizando novos habitats) para outras espécies via interação não trófica. Lagartas de Lepidoptera enroladoras de folhas podem atuar como engenheiros dos ecossistemas florestais, uma vez que são capazes de modular interações entre comunidade artrópode – planta fornecendo aos colonizadores secundários diversos tipos de benefícios. Essas lagartas quando engenheiras influenciam o padrão de distribuição e abundância de outras espécies facilitando indiretamente a ocorrência de novas espécies, bem como aumentam a diversidade de artrópodes sobre planta. Apesar de estudos terem demonstrado que lagartas engenheiras ampliam a diversidade de artrópodes sobre folhas (efeito local), apenas um estudo avaliou o efeito na planta por inteiro (efeito regional), mas apenas para guildas específicas (i.e., herbívoros); nenhum estudo até agora avaliou como comunidades diversificadas, de regiões tropicais, respondem aos impactos de lagartas engenheiras. Nesse estudo reportamos a influência das lagartas enroladoras sobre comunidades de artrópodes em grande escala espacial (i.e., efeito local e regional) e temporal (i.e., diferentes períodos sazonais). Especificamente, avaliamos se (i) abrigos foliares favorecem a ocorrência de artrópodes e amplificam diversidade sobre plantas, (ii) se o tipo de abrigo (funil, cilindro com diferentes diâmetros) interfere na colonização por diferentes guildas de artrópodes, (iii) se os efeitos dos abrigos é local (folha) ou estende-se por toda a planta hospedeira (efeito regional), (iv) se plantas com abrigos foliares atraem maior número de artrópodes nos períodos secos, e se (v) plantas com abrigos foliares, por atraírem mais predadores, têm menor taxa de herbivoria foliar. Nossos resultados demonstram que abundância, riqueza... |