Redução experimental de área e seus efeitos em artrópodes de serapilheira e no funcionamento do ecossistema
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência entomológica; Tecnologia entomológica Mestrado em Entomologia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3944 |
Resumo: | A fragmentação de hábitats é um processo cada vez mais comum e uma das principais ameaças à biodiversidade mundial , mas seus efeitos sobre o funcionamento dos ecossistemas ainda são amplamente negligenciados. Uma vez que a perda de área é uma das principais consequências da fragmentação, nosso objetivo foi testar o pressuposto de que quanto maior a área de um dado local, maiores as taxas de decomposição e de liberação de nutrientes da serapilheira. Também testamos as hipóteses de que (i) o aumento da área influencia positivamente a riqueza e abundância de artrópodes (acumuladas e por guildas), e que (ii) uma maior riqueza e abundância de artrópodes (acumuladas e por guildas) influencia positivamente as taxas de decomposição e de liberação de nutrientes. Além disso, testamos a hipótese de que em níveis mais baixos de diversidade de artrópodes, manipulada com biocida, a resposta das funções ecossistêmicas é linear. Por outro lado, com o aumento da diversidade essa relação se torna nula, devido à redundância funcional das espécies. A área não afetou a taxa de decomposição, que foi maior no tratamento em que não usamos biocida em relação àquele com biocida. Não houve efeito da área nem da presença do biocida sobre a liberação dos nutrientes. A área também não afetou a riqueza e abundância de artrópodes, apenas a presença do biocida. O mesmo padrão ocorreu para as guildas de fungívoros e detritívoros. A decomposição da serapilheira não foi influenciada pela riqueza e abundância de artrópodes, apenas pela presença do biocida. O mesmo ocorreu para as guildas analisadas. Sugerimos que os principais determinantes na decomposição e liberação de nutrientes são os microorganismos decompositores e a qualidade da serapilheira, e que o papel dos artrópodes e de fatores abióticos parece ser indireto. No caso dos artrópodes, há evidências de que isso seja devido a uma redundância funcional das espécies. |