Helmintos parasitos de mocós (Kerodon rupestris Wied, 1820), de vida livre e de cativeiro, criados no semi-árido nordestino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Almeida, Katyane de Sousa [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94664
Resumo: A espécie Kerodon rupestris, popularmente conhecida como mocó, é um roedor da Família Caviidae. Poucas pesquisas foram realizadas com essa espécie, principalmente as relacionadas aos seus parasitos. Dessa forma, este trabalho objetivou conhecer a fauna helmintológica de mocós criados na região semi-árida do Rio Grande do Norte. Foram utilizados 16 animais (sete machos e nove fêmeas), sendo sete jovens e nove adultos. Nove animais foram capturados no seu habitat natural e sete procedentes do cativeiro localizado no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Escola Superior de Agricultura de Mossoró. Após o sacrifício, os animais foram necropsiados e o conteúdo resultante de cada segmento do trato digestório foi fixado e envasado em frascos individuais, identificados e enviados ao Laboratório de Helmintologia da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual Paulista - Câmpus de Jaboticabal. Ainda foram observados quanto à presença de parasitos a traquéia, coração, pulmão, fígado e rins. Para classificação dos helmintos seguiu-se a metodologia descrita na literatura, além de cortes histológicos para o estudo da sínlofe. Dos 16 animais necropsiados, foram coletados 113 helmintos, sendo cinco espécies de nematódeos (Paraspidodera uncinata, Trichostrongylus colubriformis, Trichuris gracilis, Trichuris muris e Vianella lenti) e uma de cestódeo (Thysanotaenia congolensis), sendo o T. colubriformis o nematódeo mais prevalente. Não houve relação significativa entre os parasitos e a idade do hospedeiro (p>0,05). Em relação à carga parasitária e espécies de helmintos os animais de vida livre estavam mais parasitados.